O Fim - Lemony Snicket
Desventuras em Série - Livro 13
Sinopse - Editora Seguinte - 2006 - 312 páginas
Depois de 12 livros, percebi que ainda sabia muito pouco a respeito da história por trás da história dos irmãos Baudelaire. Cheguei ao último livro com uma bagagem de suposições e conhecimentos nas inúmeras desgraças que os irmãos enfrentaram, mas quase nenhuma resposta a respeito de todos os outros personagens, lugares e relações que fizeram tudo ser como é nesse universo.
E é nessa história secundária que estão as respostas que o leitor tanto busca: saber mais sobre a CSC, as misteriosas dedicatórias no início dos livros, os pais Baudelaire, velhos amigos e o sobrenome Snicket, mas é claro que Lemony não a daria essas respostas tão facilmente.
O suspense foi mantido até a última folha, sendo a última palavra a “resposta” para - o que para mim foi - o maior mistério dessa saga. Analisando todos os livros, houve uma melhora significativa na qualidade deles, as desventuras foram se tornando mais interessantes ao longo do tempo, o que não se concretizou no último livro, que, sendo visto sozinho não tem tanta força, mas como conclusão da série foi adequado para encerrar tudo de um modo bacana.
O que concluí no fim de tudo e que vinha observando há alguns volumes, é que realmente Conde Olaf nunca foi o maior vilão dos Baudelaire, a sociedade sempre foi o que dificultou as coisas, sejam cidadãos que exploraram os irmãos ao invés de ajudá-los como eram sua função, crianças birrentas e egocêntricas, patrões exploradores ou um bancário encarregado dos órfãos que nunca tomou conta deles de fato. Tudo isso sempre foi o pior e nunca acabou de fato. Acredito que histórias nunca são feitas de apenas um vilão, Desventuras é a prova disso.
Acertei algumas suposições que havia feito, o que me deixou bastante feliz (outras nunca saberei). Já esperava que Lemony não fosse responder todas as perguntas, a vida é assim, não sabemos de tudo, Lemony também não, os Baudelaire tampouco. Nessa série temos um narrador-personagem onisciente que também tem suas dúvidas, o que é muito legal.
No fim, nos resta a imaginação para pensar no que veio depois da última página ou antes do início da primeira, eu particularmente amo finais que não dizem tudo. A história nunca acaba porque chegou na última página, Desventuras deixa isso bem claro, há muito por trás, histórias entrelaçadas que ganham importância dependendo do ângulo em que olhamos para elas. No fim, a história dos Baudelaire não teria sentido sem as histórias secundárias que se mostraram tão fundamentais.
Não me decepcionei com nada, desde o começo aceitei o fato dessa história não ter sido contada para agradar ninguém, o que faz com que ela desperte tanta curiosidade e fascínio em quem lê. Sentirei muita falta de Violet, Klaus e Sunny e até mesmo dos disfarces do Olaf (as melhores partes). Desventuras em Série é uma saga que eu recomendo muito, é bem diferente e intrigante… mas… talvez seja melhor não olhar haha.
E é nessa história secundária que estão as respostas que o leitor tanto busca: saber mais sobre a CSC, as misteriosas dedicatórias no início dos livros, os pais Baudelaire, velhos amigos e o sobrenome Snicket, mas é claro que Lemony não a daria essas respostas tão facilmente.
O suspense foi mantido até a última folha, sendo a última palavra a “resposta” para - o que para mim foi - o maior mistério dessa saga. Analisando todos os livros, houve uma melhora significativa na qualidade deles, as desventuras foram se tornando mais interessantes ao longo do tempo, o que não se concretizou no último livro, que, sendo visto sozinho não tem tanta força, mas como conclusão da série foi adequado para encerrar tudo de um modo bacana.
O que concluí no fim de tudo e que vinha observando há alguns volumes, é que realmente Conde Olaf nunca foi o maior vilão dos Baudelaire, a sociedade sempre foi o que dificultou as coisas, sejam cidadãos que exploraram os irmãos ao invés de ajudá-los como eram sua função, crianças birrentas e egocêntricas, patrões exploradores ou um bancário encarregado dos órfãos que nunca tomou conta deles de fato. Tudo isso sempre foi o pior e nunca acabou de fato. Acredito que histórias nunca são feitas de apenas um vilão, Desventuras é a prova disso.
Acertei algumas suposições que havia feito, o que me deixou bastante feliz (outras nunca saberei). Já esperava que Lemony não fosse responder todas as perguntas, a vida é assim, não sabemos de tudo, Lemony também não, os Baudelaire tampouco. Nessa série temos um narrador-personagem onisciente que também tem suas dúvidas, o que é muito legal.
No fim, nos resta a imaginação para pensar no que veio depois da última página ou antes do início da primeira, eu particularmente amo finais que não dizem tudo. A história nunca acaba porque chegou na última página, Desventuras deixa isso bem claro, há muito por trás, histórias entrelaçadas que ganham importância dependendo do ângulo em que olhamos para elas. No fim, a história dos Baudelaire não teria sentido sem as histórias secundárias que se mostraram tão fundamentais.
Não me decepcionei com nada, desde o começo aceitei o fato dessa história não ter sido contada para agradar ninguém, o que faz com que ela desperte tanta curiosidade e fascínio em quem lê. Sentirei muita falta de Violet, Klaus e Sunny e até mesmo dos disfarces do Olaf (as melhores partes). Desventuras em Série é uma saga que eu recomendo muito, é bem diferente e intrigante… mas… talvez seja melhor não olhar haha.
Desventuras em Série
1. Mau Começo
11. A Gruta Gorgônea
13. O Fim
Essa leitura foi uma cortesia da Editora Seguinte.
Aguardamos seus comentários!
Beijos de uma voluntária…
Beijos de uma voluntária…