Carrie a estranha - Stephen King
Sinopse - Editora Suma - 2013 - 200 páginas

“Carrie a estranha” ou como tudo começou para Stephen King, já que este livro lhe abriu as portas do universo literário que anos depois o considera como o mestre dos mestres. Afinal, o que tem de especial neste livro que o fez ser aceito por uma das maiores editoras num momento em que King já pensava em desistir da escrita, diante de incontáveis rejeições ao seu trabalho?
E se uma garota excluída, humilhada e rejeitada pela turma da escola, tivesse poderes extrassensoriais e decidisse se vingar? Foi isso que King fez: deu as ferramentas para “sua Carrie” executar sua vingança.
Inspirado em duas meninas de sua infância, ele nos coloca diante de uma garota quase real, Carrie é pura sensibilidade, seu drama nos envolve frente à crueldade a que ela é exposta por um entorno de adolescentes valentões ou covardes demais para interferir, portanto ela tem que fazer o serviço sujo sozinha.
Ambientado em “Chamberlain” uma cidade pequena do Maine, a escrita fluída e coloquial intercala um dossiê da investigação do caso, notícias de mídia [que nos insere na trama], e ação das personagens com inúmeras referências pop, abrangendo desde os topetes dos “bad boys” até a trilha sonora do famoso “Baile de formatura”; a narrativa em 3ª pessoa sob o ponto de vista de Susan Snell é enigmática e instigante, um quebra cabeça que uma vez montado nos trará uma imagem brutal do desfecho dos fatos.
A composição de investigação, conspiração, violência e terror é praticamente infalível, entretanto a ousadia desmedida de King ao cercar Carrie de antagonistas, inclusive camuflados, e lhe conceder a promessa de um possível par perfeitinho como Tommy Ross é de rasgar o coração. E rasga.
No decorrer da trama somos levados a conhecer todos os envolvidos, aos poucos vamos adivinhando que algo terrível aconteceu, criamos expectativas, vislumbramos uma mãe fanática, bizarra e doentia pautada no excesso, hormônios demais, egoísmo exacerbado, entre outras coisitas de praxe da adolescência.
Um enredo de relacionamentos mostra o DNA da obra que King nos legou, um sistema entrelaçado de pessoas, emoções, conflitos e consequências: com destaque à claustrofóbica ligação Margareth White-Carrie-Susan, bem como, a luxuriosa perversão entre Chris e Billy. Alias, Billy provavelmente é o embrião de outros vilões adolescentes malévolos e pervertidos do mestre.
O Baile perfeito e a tragédia anunciada, todos previam que algo insano poderia acontecer, tudo podia ter sido diferente... Mas não foi, e King tirou um excelente proveito disso, preparem-se para o inimaginável, o filme nem chega perto do cenário que encontramos na beira do abismo de Chamberlain:
ESTRANHA! DIFERENTE DA GENTE! AFASTE-SE!
E se uma garota excluída, humilhada e rejeitada pela turma da escola, tivesse poderes extrassensoriais e decidisse se vingar? Foi isso que King fez: deu as ferramentas para “sua Carrie” executar sua vingança.
Inspirado em duas meninas de sua infância, ele nos coloca diante de uma garota quase real, Carrie é pura sensibilidade, seu drama nos envolve frente à crueldade a que ela é exposta por um entorno de adolescentes valentões ou covardes demais para interferir, portanto ela tem que fazer o serviço sujo sozinha.
Ambientado em “Chamberlain” uma cidade pequena do Maine, a escrita fluída e coloquial intercala um dossiê da investigação do caso, notícias de mídia [que nos insere na trama], e ação das personagens com inúmeras referências pop, abrangendo desde os topetes dos “bad boys” até a trilha sonora do famoso “Baile de formatura”; a narrativa em 3ª pessoa sob o ponto de vista de Susan Snell é enigmática e instigante, um quebra cabeça que uma vez montado nos trará uma imagem brutal do desfecho dos fatos.
A composição de investigação, conspiração, violência e terror é praticamente infalível, entretanto a ousadia desmedida de King ao cercar Carrie de antagonistas, inclusive camuflados, e lhe conceder a promessa de um possível par perfeitinho como Tommy Ross é de rasgar o coração. E rasga.
“ O pássaro inferior não é ajudado com ternura pelas outras aves; antes, é liquidado rapidamente, de modo implacável.”
No decorrer da trama somos levados a conhecer todos os envolvidos, aos poucos vamos adivinhando que algo terrível aconteceu, criamos expectativas, vislumbramos uma mãe fanática, bizarra e doentia pautada no excesso, hormônios demais, egoísmo exacerbado, entre outras coisitas de praxe da adolescência.
Um enredo de relacionamentos mostra o DNA da obra que King nos legou, um sistema entrelaçado de pessoas, emoções, conflitos e consequências: com destaque à claustrofóbica ligação Margareth White-Carrie-Susan, bem como, a luxuriosa perversão entre Chris e Billy. Alias, Billy provavelmente é o embrião de outros vilões adolescentes malévolos e pervertidos do mestre.
“ Sangue de porco para uma porca. Sim isso era bom, mesmo. Era ótimo.”
O Baile perfeito e a tragédia anunciada, todos previam que algo insano poderia acontecer, tudo podia ter sido diferente... Mas não foi, e King tirou um excelente proveito disso, preparem-se para o inimaginável, o filme nem chega perto do cenário que encontramos na beira do abismo de Chamberlain:
“(ai mamãe estou com medo MAMÃE)”
O livro é sensacional!
Essa leitura foi uma cortesia do Grupo Companhia das Letras.
Aguardamos seus comentários! By.:.
eu ja vi o filme adaptado, e confesso que me deu arrepios, não sei se leria a história
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com/
Eu assisti o filme a muito tempo atrás e me lembro de ter me impactado. Nem imagino o quanto deve ser impactante ler o livro também.. pelo menos eu não posso ver sangue ou coisas que pareçam hahahaha
ResponderExcluirwww.vivendosentimentos.com.br
Meu querido! O último filme baseado nesse livro foi o melhor. Chloe Moretz e Juliane Moore são show de atuação.
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirJá assisti o filme, mas nunca li o livro. Fiquei com muita vontade principalmente depois que você disse que o filme não chega nem perto!
Gosto da história e de como King a apresenta.
Beijuss;
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