[Divulgação] Aru Shah e o FIM dos TEMPOS

Aru Shah e o FIM dos TEMPOS - Roshani Chokshi

Tetralogia Saga Pândava - 440 páginas - Plataforma 21

Esse é o primeiro volume da Saga Pândava, série de estreia do selo Rick Riordan Apresenta. Rick Riordan é um escritor premiado, dentre suas criações está a série de sucesso mundial Percy Jackson e os Olimpianos, que apresenta a mitologia grega aos jovens leitores. Milhões de fãs deleitam-se com as obras do autor que, além de cheias de ação, despertam a curiosidade e divertem. O selo Rick Riordan Apresenta traz livros de sua curadoria, obras de autores provindos de diversas culturas e contextos, permitindo que o mundo conheça histórias inspiradas na mitologia, folclore e tradição de seus ancestrais.

Sinopse: Aru Shah é uma garota de descendência indiana e cheia de imaginação. Para se sentir aceita na escola, Aru sempre aumenta a verdade. Ter um elefante de estimação, ser da realeza, fazer viagens imaginárias a Paris, ter um chofer… Bem, as mentiras que conta não são poucas, mas Aru tem lá suas razões. Nestas férias, por exemplo, enquanto os outros alunos estarão viajando para lugares superexóticos em suas casas chiques de veraneio, ela terá que ficar plantada no Museu Arqueológico de Arte e Cultura Indiana, onde sua mãe trabalha. Um dia, três colegas resolvem aparecer no museu para pegá-la em uma de suas mentiras. E eles não acreditam de jeito nenhum que a Lâmpada de Bharata realmente seja amaldiçoada. Apenas uma acendida rápida, Aru pensa, contrariando as regras do lugar. Daí, nada de mentir novamente na escola… Entretanto, acender a lâmpada traz consequências catastróficas. Sem querer, Aru Shah liberta Sono, um demônio ancestral cujo objetivo é despertar o Deus da Destruição. Além disso, sua mãe e seus colegas ficaram congelados no tempo. Agora, Aru deve dar um jeito em toda essa bagunça, e a única forma de impedir Sono é encontrando as reencarnações dos lendários irmãos Pândavas numa jornada pelo Reino da Morte. Mas como uma garota usando seu pijama do Homem-Aranha será capaz de enfrentar tudo isso?

A Samantha é super fã do Rick Riordan e já leu várias de suas séries: Percy Jackson e os Olimpianos, Os Heróis do Olimpo, As Crônicas dos Kane, Magnus Chase e os Deuses de Asgard e As Provações de Apolo. Ficamos super felizes quando soubemos que o autor se aventuraria como editor, apresentando novas fantasias misturando aventura e mitologia! Recebemos da Plataforma 21 um exemplar de Aru Shah e o FIM dos TEMPOS e logo traremos a resenha pra vocês.

Curtiram? Comentem! Beijos...

[Resenha] O homem de areia

O homem de areia - Lars Kepler

O homem de areia - Lars Kepler
Sinopse - Alfaguara - 2018 - 462 páginas


Lars Kepler é o pseudônimo do casal sueco Alexandra e Alexander Ahndoril, que desde 2009 desenvolvem uma brilhante saga de romances policiais, escritos a quatro mãos, protagonizados pelo detetive Joona Linna. Ambientado em Estocolmo, “O homem de areia” tem como protagonista o comissário Joona Linna e trata-se de um thriller psicológico seguindo os moldes de “O hipnotista” e “O pesadelo”, ou seja, na investigação de crimes violentos praticados por um agente com alto grau de sociopatia.

Nesta nova trama uma vítima há 13 anos desaparecida, Mikael Kohler-Frost, retorna dos mortos e transtorna mais uma vez a vida do detetive Joona Linna ao reabrir um antigo caso não solucionado. “Jurek Walter”, um serial killer que enclausurava sob a terra suas vítimas está detido em uma instituição psiquiátrica de segurança máxima, nunca confessou seus crimes, entretanto as autoridades presumem que ele esconde outras mortes e com o retorno de Mikael e seu estranho relato resta uma pergunta: onde está sua irmã Felicia que o acompanhava no dia do desaparecimento? Seria “Jurek Walter” responsável pelo sequestro dos Frost?

Com uma escrita fluente, capítulos curtos e muitas reviravoltas, o enredo envolto em enigmas instiga a imaginação do leitor, principalmente porque encontramos várias referências de thrillers cinematográficos, assim nos pegamos com aquela sensação de que já vimos essa ou aquela cena em algum filme, principalmente se o leitor for aficionado em filmes policiais, numa miscelânea de pistas que nos remetem a outras tramas similares, uma colagem inteligente e propícia ao entretenimento.

Extensas cenas de ação apimentam o enredo, no entanto as personagens acabam não sendo tão duronas quanto esperamos, mas ficam evidentes suas rupturas psicológicas como é o caso da agente “Saga”, bem como do jovem psiquiatra “Anders Ronn”. “Jurek Walter” por sua vez cumpre o que promete apesar de sua motivação “não colar” diante do grau de violência que espelha seus atos.

A alegoria do “O homem de areia” explorada para aterrorizar as vítimas me decepcionou, neste ponto esperava muito mais, por ser um de meus contos favoritos de Hoffman, seu conteúdo simbólico excepcional podia dar outro pano de fundo ao enredo, no sentido de  pesadelo infantil apenas coloriu mas funcionou bem.

Enfim, resta saber se eles explorarão o tema em um próximo livro porque o final deixou bem claro:
A história continua, concluindo o caso e começando outra busca.

Recomendado aos iniciantes em thrillers.

Essa leitura foi uma cortesia do Grupo Companhia das Letras.
Aguardamos seus comentários! By.:.

[Resenha] O sentido da existência humana

O sentido da existência humana - Edward O. Wilson

O sentido da existência humana - Edward O. Wilson
Sinopse - Companhia da Letras - 2018 - 168 páginas


Edward O. Wilson figura como um dos mais expressivos e influentes biólogos da atualidade, professor da Universidade Harvard há quase 50 anos, e ganhador de dois prêmios Pulitzer. Em “O sentido da existência humana”, nos instiga a uma reflexão urgente e vital: Por que estamos aqui? Para onde estamos indo?

“Os avanços da ciência e da tecnologia nos levarão ao maior dilema moral desde que Deus deteve a mão de Abraão: quanto customizar o genótipo humano. Muito, pouco ou nada? Seremos forçados a tomar essa decisão porque nossa espécie começou a transpor o mais importante, embora menos investigado, dos limites da era tecnocientífica. Estamos prestes a abandonar a seleção natural, o processo que nos criou, para conduzir a evolução segundo a seleção volitiva – o processo de redesenhar a biologia e a natureza humana da maneira como as desejarmos.”

Ou seja, se ainda nem sabemos quem somos, quais os riscos a que estaríamos expostos com a possibilidade de manipulação da genética na criação do humano “perfeito”, sem ainda entender o sentido da existência humana confrontada com sua evolução?

Os paradigmas propostos por Wilson são profundos, inquietantes, e ensejam involuntariamente uma profunda reflexão sobre genética, psicologia comportamental, sociologia e antropologia. A humanidade parece tão encantada com as redes sociais que pouco tem se dado conta do quanto elas espelham um comportamento tribal, destrutivo e versado por um neoiluminismo desconexo com a realidade.

Temas como: seleção multinível [que atua fortemente na concorrência grupo a grupo], interesse antropocêntrico obsessivo, reconhecimento de padrões, necessidade de pertencer a um grupo que fale o mesmo dialeto e partilhe as mesmas crenças, a relação entre nossa sociedade e a sociedade das formigas, o conflito como meio de evolução social e criatividade; são abordados com habilidade sob a ótica de uma viagem através do tempo e entre espécies, por um brilhante contador de histórias reais.

Como não encantar-se com biodiversidade, a bioquímica dos feromônios e alomônios, a vida secreta das formigas em sua formidável engenhosidade, o comportamento cooperativo das bactérias, a comunicação das plantas, e o conhecimento que obtemos com essa interação.

As provocações de Wilson refutam a singularidade e mesmo a vida extraterrestre, no entanto prognosticam o colapso da biodiversidade de modo realista:

“... o impacto humano sobre a biodiversidade é um ataque a nós mesmos.”

No impactante tópico “Ídolos da mente”, faz uma análise do eterno conflito humano razão/emoção frente às propostas iluministas sobre instinto, religião/livre-arbítrio, e como a neurociência tem colaborado na ruptura de inúmeros paradigmas explicando o “antes” inexplicável. Sugerindo algumas pistas porque a mente humana sempre foi e ainda é considerada uma floresta profunda e repleta de surpresas.

Enfim uma leitura instigante que nos faz refletir sobre como nossas origens podem sabotar nossa evolução se continuarmos presos a destrutivos comportamentos ancestrais e moldes tribais hereditários.

Excelente conteúdo.

Essa leitura foi uma cortesia da Companhia das Letras.
Aguardamos seus comentários! By.:.

[Resenha] Os números do Amor

 Os números do Amor - Helen Hoang

Os números do Amor - Helen Hoang
Sinopse - Editora Paralela - 2018 - 280 páginas


Stella tem trinta anos, é super inteligente e bem sucedida profissionalmente. Já no âmbito pessoal, possui uma grande dificuldade em se relacionar com as outras pessoas. Ela é sincera demais, totalmente sem filtro e tem resistência a ser tocada. Com a mãe pressionando para que a filha “arranje alguém”, e após um conselho babaca de um colega de trabalho, Stella resolve contratar um acompanhante profissional que lhe ensine a namorar e se “destravar” para o sexo.

Michael é um cara dedicado à família e ajuda a mãe a tocar uma lavanderia, que também faz consertos de roupas. Seu sonho é ser estilista e pôr em prática todo o seu talento para a moda. Mas às sextas-feiras Michael trabalha como acompanhante, emprego que lhe garante o pagamento de dívidas familiares. Normalmente suas clientes são mulheres mais maduras, por isso jamais poderia imaginar que sua próxima cliente seria uma mulher tão jovem, linda e doce quanto Stella.

Inicialmente, Michael não entende porque Stella o contratou, porém logo percebe a dificuldade que a moça tem em lidar com os toques físicos mais básicos, como um abraço ou um beijo. Quando Stella lhe propõe um acordo longo e exclusivo, o impulso inicial de Michael é negar, pois sabe que sair com a mesma cliente diversas vezes pode ser encrenca. Só que ele não consegue deixar de ajudar Stella a tentar descobrir o prazer que uma relação sexual pode proporcionar a um casal. Três encontros são acordados, e a partir daí podemos imaginar como esses dois ficarão enrolados...

“Os Números do amor” é uma história quente, e ao mesmo tempo bastante sensível. Stella possui Síndrome de Asperger, um Transtorno de Espectro Autista, e para ela viver novas experiências, sair da rotina, tocar e ser tocada são verdadeiros desafios. No começo, Michael não sabe sobre a condição de Stella, mas ele é um cara tão paciente, carinhoso e calmo, que acaba lidando muito bem com as dificuldades dela.

As cenas do casal acabam sendo de total descoberta, tanto para ele quanto para ela, cheias de carinho e tesão, que não é aliviado logo de cara, afinal o caminho de Stella para o prazer precisa ser percorrido lentamente. É difícil encontrar um livro com conteúdo adulto que seja tão sexy e fofo ao mesmo tempo, tive essa sensação durante toda a leitura.

Vocês devem estar se perguntado o que os “números” do título do livro têm a ver com a história. Lembram que eu disse lá no começo da resenha que a Stella é ótima no trabalho? Ela é uma econometrista (profissional formada em econometria que utiliza a estatística aplicada e análise de dados para interpretar ou pressupor questões econômicas). Stella é uma especialista em algoritimos de previsão de consumo, eu adorei conhecer essa profissão, e até meio que “pirei” nela!

Outra coisa que curti na leitura, foi que os personagens me pareceram bem verdadeiros, principalmente Stella, e isso com certeza se deve ao fato da própria autora ter sido diagnosticada com Síndrome de Asperger, ou seja, através de sua protagonista, Helen Hoang nos apresenta uma maneira específica de pensar e agir, nos dando um vislumbre de como seria esse universo particular. A família de Michael também é um fator importante no enredo, acompanhar o “entrosamento” da Stella com eles foi super legal. Adorei e recomendo!

Em comemoração ao Aniversário de 7 anos do Arquivo Passional,
Editora Paralela liberou um exemplar do livro para sorteio!!!
Clique abaixo e participe:

 Sorteio "Os números do Amor" (Helen Hoang)
Sorteio "Os números do Amor" (Helen Hoang)

Essa leitura foi uma cortesia do Grupo Companhia das Letras
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